logo

Programação do 61º seminário do GEL


61º SEMINáRIO DO GEL - 2013
Título: Inclusão digital nos documentos oficiais do estado do Paraná-Brasil
Autor(es): ngela Francine Fuza. In: SEMINÁRIO DO GEL, 61 , 2013, Programação... São Paulo (SP): GEL, 2013. Acesso em: 08/05/2024
Palavra-chave Incluso digital,Documentos oficiais
Resumo Muitos investimentos têm sido realizados desde o ano de 1997, por meio de políticas públicas de cunho federal e estadual, na inserção de tecnologias computadorizadas nas escolas públicas estaduais e municipais. No Estado do Paraná, as políticas públicas referentes à informatização das escolas são de cunho Federal, por meio do Programa Nacional de Informática na Educação – PROINFO (BRASIL, 1997) que permanece até os dias atuais, e de cunho Estadual através do Programa de Extensão e Melhoria do Ensino Médio – PROEM (PARANÁ, 1997), até o ano de 2002, e do Programa Paraná Digital – PRD (PARANÁ, 2003), em vigor desde 2003. Há, ainda, as Diretrizes para o Uso de Tecnologias Educacionais (PARANÁ, 2010) que focam o entendimento e a discussão a respeito do uso de tecnologias. Nesse sentido, este estudo analisa os documentos oficiais do Paraná que fundamentam a prática da inclusão digital no contexto escolar, a saber, o Programa Paraná Digital – PRD e as Diretrizes para o Uso de Tecnologias Educacionais, a fim de delimitar as concepções de inclusão digital que subsidiam as práticas com o digital no Estado do Paraná, evidenciando se essas concepções estão claramente marcadas nos documentos. Para isso, o estudo se pauta numa visão dialógica de linguagem que pressupõe a inclusão digital como hibridização, e utiliza quatro modos de hibridização (uni-, multi-, inter- e trans-) preconizados na literatura para classificar as tendências presentes nos documentos que constituíram o corpus. Os resultados mostram que, de modo geral, os documentos explicitam tendências para uma concepção de ID “inter-” e “trans-”. Assim como há tendências, também há a falta de clareza e flutuações, sugerindo que, talvez, para os próprios elaboradores dos documentos examinados a concepção de inclusão em que se baseiam era difusa, como, no geral, o é para os discursos do senso comum, havendo a necessidade de se repensar essas concepções nos documentos.