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Programação do 61º seminário do GEL


61º SEMINáRIO DO GEL - 2013
Título: A história da palavra
Autor(es): Nilsa Aren-Garca. In: SEMINÁRIO DO GEL, 61 , 2013, Programação... São Paulo (SP): GEL, 2013. Acesso em: 21/11/2024
Palavra-chave morfologia histrica,morfossemntica,constelo sufixal
Resumo Esta pesquisa é surgida no âmbito das do NEHiLP, Núcleo de Pesquisa em Etimologia e História da Língua Portuguesa, e do GMHP, Grupo de Morfologia Histórica do Português, ambos coordenados pelo Prof. Dr. Mário Eduardo Viaro, e centrada, por ora, no estudo da constelação sufixal: -ismo, -ista, -ístico(a) e -ística. Considera-se, nesta linha, que a maior parte dos mecanismos de formação de palavras é de caráter morfológico e, de acordo com Said Ali (1930), na língua portuguesa, a sufixação mostra-se como o mais produtivo destes, justificando o grande interesse deste na pesquisa. Neste contexto, o trabalho ora desenvolvido faz-se em torno de um estudo diacrônico dos sufixos da constelação e seus processos de formação de palavras, justificando, sempre que possível, o surgimento deste paradigma em particular e de suas características semântico-funcionais na formação de palavras. Estudando os sufixos, sabe-se que são provenientes da língua grega clássica, na qual, embora não fossem considerados sufixos, já formavam uma constelação com uma grande produtividade na criação de novas palavras na língua. Sabe-se também que a derivação em uma constelação nem sempre é previsível, concomitantemente e nem sempre segue apenas as regras do processo derivativo, pois há as acomodações fonéticas, há as necessidades dos falantes que podem ou não prescindir de determinados termos e suas funções, há também as formas de terminações concorrentes que podem cristalizar-se em determinado dialeto em detrimento de outras. Desse modo, por meio de análise de Chantraine (1968), podemos observar que o processo de criação da palavra “característica” em sua origem, no grego, é uma exceção ao paradigma de formação de palavras da constelação -ismo, -ista, -ístico(a) e -ística. Deste modo, para o desenvolvimento da pesquisa, são utilizadas como bases teóricas, além da vasta gama de estudos históricos, lexicais, morfológicos, também as premissas etimológicas do NEHiLP aprofundadas e justificadas por consolidadas teorias, bem como, particularmente nesta, lança-se mão das ideias de Viaro (2011), aliando as noções semânticas às adequações morfológicas dos afixos no decorrer do tempo e à história da formação de cada palavra para justificar a exceção encontrada.