logo

Programação do 61º seminário do GEL


61º SEMINáRIO DO GEL - 2013
Título: Análise da estrutua silábica da língua idaté, do Timor Leste
Autor(es): maressa xavier alcantara. In: SEMINÁRIO DO GEL, 61 , 2013, Programação... São Paulo (SP): GEL, 2013. Acesso em: 08/05/2024
Palavra-chave estrutura silbica,idat,timor leste
Resumo A língua Idaté é falada no continente asiático na parte central do Timor Leste, na cidade de Laclubar no distrito de Manatuto. Sua população é estimada em 13.000. O Timor Leste é um país que apresenta uma grande diversidade lingüística. O português e o Tétum são as duas línguas oficiais, porém no total existem cerca de 18 línguas nativas das famílias austronésia e papua, além dos diversos dialetos espalhados pelo país, por isso o país pode ser considerado como multilíngüe. A língua idate pertence à família austronésia, que é segundo Tryon(1994) e Adelaar e Himmelmann (2005) uma das maiores famílias linguística do mundo, com cerca de 1,200 línguas faladas por aproximadamente 270 milhões de pessoas. Este artigo tem como objetivo realizar uma primeira descrição do sistema sílabico do idaté a partir de dados coletados com timorenses que estudam no Brasil. Em alguns dados coletados observa-se que as sílabas CCV são bem raras, e que a grande maioria das palvras possuem o padrão CV. Uma outra questão importante relacionada à sílaba é a existência ou não de ditongos e o possível alongamento das vogias pra manter a estrutura silábica. O estudo da estrutura da sílaba foi iniciado no estruturalismo, com PIKE & PIKE (1947), mas se aprofundou sobremaneira com a fonologia gerativa, com autores como CLEMENTS & KEYSER (1983) e SELKIRK (1982), entre muitos outros. Embora não haja consenso entre os autores em muitas questões, a representação mais comumente utilizada da estrutura da sílaba, com ataque, núcleo e coda, esses dois últimos constituindo a rima, fundamentará minha análise. O estudo aprofundado de uma língua possibilita o avanço das pesquisas lingüísticas e também contribui para o fortalecimento da identidade cultural de um povo. Este fator ainda se torna mais importante em relação a línguas pouco estudadas e que ainda não existe nenhum registro escrito, pois com o tempo, muitas delas podem ser extintas sem terem sido analisadas anteriormente. (apoio FAPESP PROCESSO 2012-08816-7)