62º SEMINáRIO DO GEL - 2014 | |
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Título: | Considerações sobre o sufixo -ivo em português e nas línguas faladas na Itália |
Autor(es): | Solange Peixe Pinheiro de Carvalho. In: SEMINÁRIO DO GEL, 62 , 2014, Programação... São Paulo (SP): GEL, 2014. Acesso em: 21/11/2024 |
Palavra-chave | morfologia, morfologia, línguas minoritárias |
Resumo |
Uma análise breve das listas de palavras formadas com o sufixo -ivo em português, nas demais línguas românicas e também nas germânicas mostra uma surpreendente semelhança entre elas, que pode chegar a mais de 60 por cento em alguns casos (por exemplo, considerando somente as línguas consideradas oficiais de um país – português, espanhol, francês, italiano e romeno). Essa uniformidade é devida em grande parte ao fato de essas formações terem como base verbos de origem latina, e nos leva a um questionamento a respeito da produtividade do sufixo, já que grande parte dessas formações entrou nas respectivas línguas há muitos séculos. Por outro lado, observamos que em algumas línguas minoritárias ou regionais é possível encontrar variações – formações com -ivo que não são encontradas nas línguas ditas oficiais. Essa característica sugere um caminho para pesquisa, que tenciona verificar quais são as variantes típicas de uma língua minoritária, e se elas têm como base verbos cuja origem não é latina. O presente estudo, em seu estágio inicial, está sendo feito em primeiro lugar com a recolha das formações em -ivo em dicionários bilíngues e monolíngues impressos e on-line, para que possa ser realizada a recolha das formações características de apenas uma língua minoritária, para posterior estudo delas. Após recolha e análise, tencionamos estabelecer se o sufixo -ivo é ou não produtivo nos dias atuais, ou se foi no passado. Até o presente momento, as seguintes línguas minoritárias estão sendo pesquisadas: na França, provençal, languedocien, gascon e vivaro-alpin, as variantes faladas na região da Provence; na Itália, piemontês, friulano, napolitano, siciliano, e as variantes do sardo, logudorese, campidanese, nuorese; entretanto, tencionamos aumentar a abrangência procurando fontes fidedignas para pesquisa em outras línguas regionais. A apresentação deste trabalho se baseia na pesquisa feita com as línguas faladas na Itália, com uma amostra das semelhanças e diferenças das formações das línguas minoritárias comparadas com o italiano standard e o português. |