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Programação do 62º seminário do GEL


62º SEMINáRIO DO GEL - 2014
Título: Perfil dialetológico da comunidade de fala do IFSul – campus Pelotas: uma trajetória dentro do processo ensino-aprendizagem
Autor(es): Márcia Helena Sauáia Guimarães Rostas. In: SEMINÁRIO DO GEL, 62 , 2014, Programação... São Paulo (SP): GEL, 2014. Acesso em: 21/11/2024
Palavra-chave Perfil Dialetológico, Perfil Dialetológico, Ensino-Aprendizagem
Resumo

A fala pode caracterizar várias instâncias da comunicação direta e indireta. Podemos ainda destacar a importância do conhecimento dos códigos linguísticos para que haja compreensão entre o sujeito que fala e o que escuta. A partir desta assertiva, questionamos: há interação discursiva entre aluno e professor? Este discurso, nomeado em sala de aula, influi na aprendizagem do aluno? O professor ao interagir com o aluno compreende seus questionamento e, consequentemente, suas dificuldades? Partindo da premissa que o idioma oficial do Brasil é o Português, e que a comunicação se dá nesta língua, há variações linguísticas a partir do contexto da procedência, rural ou urbana? Tais variações podem dificultar a comunicação dentro da escola e consequentemente o processo ensino/aprendizagem? As inquietações listadas configuram uma grande lacuna dentro do espaço educativo e por tal razão merecem ser analisadas com maior profundidade. Esta investigação tem por Objetivos e Metas: • Investigar as variações existentes, que podem dificultar a comunicação entre professor e aluno, a partir do perfil dos estudantes e docentes do IFSul – Campus Pelotas de acordo com sua procedência (rural ou urbana); • Definir perfis dialetológicos que permitam a identificação entre o padrão rural/urbano no IFSul em Pelotas/RS; • Identificar, dentro de um espaço amostral significativo, o perfil dos alunos do IFSul – Campus Pelotas; • Descrever o dialeto falado na cidade de Pelotas no interior do IFSul (Português Pelotense do IFSul) a partir da análise da fala dos informantes; • Verificar, a partir da origem dos sujeitos da pesquisa, especificidades linguísticas (campo lexical). Com base nestes dados temos por metas: • Produzir um glossário com termos específicos de cada região atendida pelo IFSul; • Descrever foneticamente a fala pelotense a partir dos arquivos audiográficos dos informantes nativos ou não; • Reduzir a barreira de comunicação entre Professor-Aluno. Esta investigação está em fase intermediária (coleta inicial feita, mapeamento das origens dos informantes, bem como a descrição fonético-fonológica dos dados coletados), hoje, estamos ampliando o banco de dados a partir de novos informantes ingressantes na Instituição – professor e aluno. E ainda, conta com a colaboração de um acadêmico da graduação e três acadêmicos do mestrado, cujos trabalhos vêm utilizando dados dessa coleta em pesquisas complementares.