62º SEMINáRIO DO GEL - 2014 | |
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Título: | Leitura: os movimentos das redes (eletrônica, de leituras, de sentidos) |
Autor(es): | Fernanda Correa Silveira Galli. In: SEMINÁRIO DO GEL, 62 , 2014, Programação... São Paulo (SP): GEL, 2014. Acesso em: 21/11/2024 |
Palavra-chave | leitura, leitura, sentidos |
Resumo |
Inserido no simpósio “Ciberespaço, sujeito e sentidos: a constituição de discursos e efeitos na rede” – cuja proposta é acolher pesquisas que buscam refletir sobre os sentidos que se produzem na relação entre Sujeito e Tecnologia –, o presente trabalho tem como objetivo investigar os processos de produção de sentido que se dão em/por práticas da leitura e refletir sobre seu funcionamento informativo-enunciativo-discursivo na constituição dos efeitos de sentido e na produção do conhecimento, em particular, na formação de universitários como (futuros) professores, no contexto acadêmico. Tenciona-se, de maneira particularizada, refletir sobre os modos como esses sujeitos (se) significam (n)a relação com o outro, produzindo sentidos, por meio da interpretação. Dito de outro modo, a investigação pretende se debruçar sobre o modo de inscrição do sujeito-leitor nas redes de leituras contemporâneas, considerando as atuais condições de produção, as das chamadas tecnologias de informação e comunicação (TIC). Para tanto, propõe-se um diálogo entre as teorias da Análise do Discurso de linha francesa e dos Novos Estudos de Letramento, bem como pressupostos da Ciência da Informação, na tentativa de contribuir não só para uma discussão sobre a inscrição do sujeito-leitor nas redes de leituras e nas redes de (in)formação contemporâneas, mas de maneira a inscrever, também, uma reflexão acerca do político, para pensar (politicamente) a leitura, a (in)formação, o sujeito e os sentidos. Partindo, então, da premissa de que a leitura é uma prática social que proporciona ao sujeito inscrever-se no mundo, e que os gestos de ler e interpretar funcionam, inevitavelmente, da perspectiva teórica assumida, como condição para a inscrição do sujeito de linguagem, procura-se, neste trabalho: i. questionar o estatuto atribuído à informação, termo que parece ter cada vez mais relevância social dada a sua relação com outros, como tecnologias e conhecimento, por exemplo; e ii. problematizar o movimento da rede (eletrônica, de leituras, de sentidos), que, além de determinar o funcionamento da sociedade, parece agenciar o sujeito pelo modo como as (in)formações são produzidas. |