62º SEMINáRIO DO GEL - 2014 | |
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Título: | Avaliação de textos escolares: o que é e como se faz |
Autor(es): | Glaucia Aline Dissenha. In: SEMINÁRIO DO GEL, 62 , 2014, Programação... São Paulo (SP): GEL, 2014. Acesso em: 21/11/2024 |
Palavra-chave | Avaliação, Avaliação, Educação |
Resumo |
A leitura e produção de textos são, hoje, a base do ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa no Brasil. É necessário, portanto, pensar em como o trabalho com o texto é feito em sala de aula, e mais, em como os textos produzidos são avaliados dentro dela. Avaliar é averiguar como anda a realização de um processo. Dentro das aulas de compreensão e produção textual, avaliar é uma atividade, no mínimo, subjetiva, que deve significar mais do que corrigir, já que corrigir implica, necessariamente, a noção de erro. Vemos na educação brasileira evoluções sobre a questão da avaliação, mas que parecem, ainda, não ter ganhado o devido destaque e uso em sala de aula como tem ganhado na teoria ou nos bancos acadêmicos. O tema é ainda de uma obviedade obscura. Logo, esta comunicação pretende apresentar uma análise feita através de dados de base quantitativa mostrando como professores de Língua Portuguesa de determinados anos e instituições de Curitiba e região metropolitana avalia\m as produções textuais feitas por seus alunos. Parte-se do pressuposto que os professores geralmente avaliem erros da superfície do texto, enquanto que os elementos de textualização e ligados ao gênero passem despercebidos. Partindo de Antunes (2006) para tratar de avaliação e mostrar que preceitos existem e devem ser explicados e percebidos por quem aprende, de Ruiz (2001) para apresentar os tipos de avaliações feitas pelos professores, de Adam (2008) para expor as sequências textuais e compreender como o seu conhecimento interfere diretamente nas correções, procuramos entender um pouco mais sobre esse tema que ainda suscita muitas discussões entre os docentes. Os resultados iniciais apontam para uma maior consciência da avaliação enquanto e como processo de ensino-aprendizagem, que não deve ter um fim em si mesma e uma necessária relação entre teoria e prática, que mostre o que realmente interfere na correção e no entendimento do que significa este decurso. |