62º SEMINáRIO DO GEL - 2014 | |
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Título: | Interações em sala de aula e a gestão do tempo no ensino de língua portuguesa: um estudo sobre a qualidade das oportunidades educacionais oferecidas em uma escola da rede pública do município de São Paulo |
Autor(es): | Fernanda Marcucci. In: SEMINÁRIO DO GEL, 62 , 2014, Programação... São Paulo (SP): GEL, 2014. Acesso em: 21/11/2024 |
Palavra-chave | Educação, Educação, Interação em sala de aula |
Resumo |
Este trabalho faz parte de uma pesquisa em andamento chamada “Relações de interdependência entre escolas públicas de São Miguel Paulista”, realizada em uma parceria entre pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC), e visa compreender como são organizadas as aulas de Língua Portuguesa, propondo-se a observar a gestão do tempo (MARTINIC, 2003) e as interações entre os atores (professores e alunos) em sala de aula (MATÊNCIO, 2001) no processo de ensino. A metodologia de cunho qualitativo teve como principal instrumento a observação não participante das aulas de Língua Portuguesa, em quatro turmas do 3º ano do Ensino Fundamental, série correspondente ao final do ciclo de alfabetização, de uma escola - campo, da rede pública do município de São Paulo, situada em São Miguel Paulista, considerado um território de alta vulnerabilidade social (BATISTA; RIBEIRO, 2004). A relevância científica deste trabalho se dá na análise das práticas pedagógicas; da interação entre alunos e professores, seus papéis e funções; como ocorre o intercâmbio de fala (MATÊNCIO, 2001) durante o processo de ensino de Língua Portuguesa; de quais objetos de ensino são privilegiados em detrimento de outros e, portanto, buscamos perceber se esses fatores são positivos ou não no aprendizado desta disciplina específica. Assim como afirma Martinic el al. (2003, p. 125) “a interação pedagógica em sala de aula, a pertinência e relevância de conteúdos curriculares; o uso do tempo; a disciplina e o clima de aula (...) tem uma forte incidência, na afetividade das escolas e no sucesso de melhores aprendizagens”. Para complementar, acreditamos que este trabalho também poderá “incrementar a reflexão sobre os dispositivos didáticos necessários à construção de modos protagonistas de acesso a bens simbólicos no seio das práticas de ensino/aprendizagem” (GOMES – SANTOS, 2010, p. 445). Agência de Fomento: Capes/Reuni |