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Programação do 63º seminário do GEL


63º SEMINáRIO DO GEL - 2015
Título: BRINCAR PARA APRENDER OU APRENDER BRINCANDO? - O DESENVOLVIMENTO ORAL EM LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL I
Autor(es): CAMILA TEIXEIRA DIAS. In: SEMINÁRIO DO GEL, 63 , 2015, Programação... São Paulo (SP): GEL, 2015. Acesso em: 05/05/2024
Palavra-chave ensino de lngua estrangeira, produo oral, infncia
Resumo

Nas últimas décadas, por meio do  uso de novas mídias e tecnologias, a globalização têm alterado as sociedades nas dimensões sociais, culturais e linguísticas. Os novos parâmetros apontam para uma superdiversidade em substituição ao multiculturalismo discutido anteriormente  (BLOMMAERT, 2011; VERTOVEC, 2007). Nesta nova ordem, o inglês é considerado uma língua universal ou internacional (BRITO, 1999; MCKAY, 2002). Estudiosos da área (BREWSTER, ELLIS & GIRARD, 2002; CAMERON, 2001; dentre outros) apontam para o fato de que vivenciamos uma forte tendência de que o ensino de Inglês tenha início ainda na primeira infância e salientam que este processo está em constante expansão, tanto em escolas de idiomas, quanto em escolas regulares, em todo o mundo. Nesse contexto, o objetivo desta comunicação é apresentar os resultados obtidos em uma pesquisa de cunho crítico-colaborativo realizada em aulas de 1o ano do Ensino Fundamental I cujo objetivo foi a análise (i) das tarefas pedagógicas que ocorrem em sala de aula com ênfase na produção oral e (ii) de como o desenvolvimento da produção oral dos alunos ocorre a partir dessas tarefas e das intervenções do professor. O aporte teórico que sustenta este trabalho se apoia nos conceitos de atividade reprodutiva e criativa (VYGOTSKY, 1932/2009), o brincar na infância (VYGOTSKY, 1934/2008) e zona de desenvolvimento proximal (VYGOTSKY, 1934/2009). Ademais, as intervenções do professor são analisadas sob a perspectiva do "corrective feedback" (LYSTER & RANTA, 1997).  Os dados da pesquisa foram coletados por meio de vídeos que fazem parte do acervo da escola e analisados dentro do quadro da Teoria sócio-histórica-cultural (ENGESTROM, 2002) e da argumentação (LIBERALI, 2010). Os resultados obtidos apontam para o fato de que o desenvolvimento da produção oral de crianças em LE depende de intervenções docentes que possibilitem ambas produções reprodutivas, para construção de repertório, e produções criativas, nas quais os alunos possam apropriar-se da língua e fazer uso autônomo dela.